SAÚDE DA MULHER E A GESTAÇÃO
Apesar da
redução importante da mortalidade infantil no Brasil nas últimas décadas, os
indicadores de óbitos neonatais apresentaram uma velocidade de queda aquém do
desejado. Um número expressivo de mortes ainda faz parte da realidade social e
sanitária de nosso País. Tais mortes ainda ocorrem por causas evitáveis,
principalmente no que diz respeito às ações dos serviços de saúde e, entre
elas, a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
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No contexto atual, frente aos desafios citados, o Ministério da Saúde, com os objetivos de qualificar as Redes de Atenção Materno-Infantil em todo o País e reduzir a taxa, ainda elevada, de morbimortalidade materno-infantil no Brasil, institui a Rede Cegonha. A Rede Cegonha representa um conjunto de iniciativas que envolvem mudanças:
(i) no processo de cuidado à gravidez, ao parto e ao nascimento;
(ii) na articulação dos pontos de atenção em rede e regulação obstétrica no momento do parto;
(iii) na qualificação técnica das equipes de atenção primária e no âmbito das maternidades; (iv) na melhoria da ambiência dos serviços de saúde (UBS e maternidades);
(v) na ampliação de serviços e profissionais, para estimular a prática do parto fisiológico; e (vi) na humanização do parto e do nascimento (Casa de Parto Normal, enfermeira obstétrica, parteiras, Casa da Mãe e do Bebê).
A
Estratégia Rede Cegonha tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à
saúde materno-infantil no País e será implantada, gradativamente, em todo o
território nacional. O início de sua implantação conta com a observação do
critério epidemiológico, da taxa de mortalidade infantil, da razão da
mortalidade materna e da densidade populacional. Desta forma, a Rede Cegonha
conta com a parceria de estados, do Distrito Federal e de municípios para a
qualificação dos seus componentes: pré-natal, parto e nascimento, puerpério e
atenção integral à saúde da criança.
Como consequência de vários fatores, as mortes maternas podem ser classificadas como obstétricas diretas ou indiretas. As mortes diretas resultam de complicações surgidas durante a gravidez, o parto ou o puerpério (período de até 42 dias após o parto), decorrentes de intervenções, omissões, tratamento incorreto ou de uma cadeia de eventos associados a qualquer um desses fatores. As mortes indiretas decorrem de doenças preexistentes ou que se desenvolveram durante a gestação e que foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gestação, como problemas circulatórios e respiratórios.
Porém, através de profissionais capacitados para um cuidado especializado e humanizado, é possível que a gestação seja muito tranquila! Os profissionais da equipe de enfermagem por exemplo, são de grande importância na assistência à gestante para garantir o acesso à saúde e sanamento das dúvidas.
Para isso é preciso que estejam por dentro do assunto e seguros para a prática profissional! Agora, vamos mais afundo, veremos cada etapa e desenvolvimento de uma gestação, bem como assuntos pertinentes ao ensino do Curso Técnico em Enfermagem e/ou Enfermagem.
BONS ESTUDOS!
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