O desenvolvimento gestacional e a equipe de saúde

 O acolhimento da gestante na atenção básica implica a responsabilização pela integralidade do cuidado a partir da recepção da usuária com escuta qualificada e a partir do favorecimento do vínculo e da avaliação de vulnerabilidades de acordo com o seu contexto social, entre outros cuidados.
O profissional deve permitir que a gestante expresse suas preocupações e suas angústias, garantindo a atenção resolutiva e a articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência e, quando necessário, possibilitando a criação de vínculo da gestante com a equipe de saúde.
Cabe à equipe de saúde, ao entrar em contato com uma mulher gestante, na unidade de saúde ou na comunidade, buscar compreender os múltiplos significados da gestação para aquela mulher e sua família, notadamente se ela for adolescente. A história de vida e o contexto de gestação trazidos pela mulher durante a gravidez devem ser acolhidos integralmente a partir do seu relato e da fala de seu parceiro. Tal contexto implica mudanças nas relações estabelecidas entre a mulher e a família, o pai e a criança. Além disso, gera mudanças na relação da gestante consigo mesma, no modo como ela entende seu autocuidado, bem como modificações em como ela percebe as mudanças corporais, o que interfere muitas vezes no processo de amamentação.
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TERMOS APLICADOS À GESTAÇÃO
 Ante – antes.
 Pré-parto – período anterior ao parto.
 Pré-natal – período anterior ao nascimento.
 Gesta – o número  de gestações que a mulher já teve, sem considerar os resultados, inclui a atual.
 Para – o número de gestações de uma mulher que atingiu o período de viabilidade fetal.
 Primigesta – mulher grávida pela primeira vez.
 Multigesta – mulher grávida mais do que uma vez.
 Nulígesta – mulher que nunca esteve grávida.
 Primípara – mulher que deu à luz um feto (vivo ou morto), que atingiu o estágio de viabilidade.
 Multípara – mulher que deu à luz ou está em trabalho de parto pela segunda vez, no mínimo.
 Viabilidade – capacidade de o feto viver fora do útero. A idade de viabilidade era, anteriormente, de 28 semanas, mas aceita-se agora 20 semanas ou mais, ou um feto pesando 500g ou mais.

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AS ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS...

A Gonadotrofina coriônica humana HCG!

 A gonadotrofina coriônica humana é produzida no início da gestação;
 No 14º dia, ela é secretada pelo tecido trofoblástico (as células trofoblásticas em conjunto com as células endometriais vão formando um tecido que se constituirá, mais tarde, numa placenta);
 Ela estimula a produção de progesterona e estrogênio pelo corpo lúteo, para que a manutenção da gestação ocorra até que a placenta esteja suficientemente desenvolvida e assuma a função mantenedora (O corpo lúteo é uma estrutura endócrina temporária, relacionada com a produção do hormônio progesterona, necessário para a manutenção da gestação);
 A presença de HCG, em teste de gravidez, permite determinar se uma mulher está grávida.


Resultado de imagem para acolhimento de enfermagem a gestante


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INDICADORES DE RISCO GESTACIONAL:

Resultado de imagem para alerta
Biológico: idade <16 e >35 anos, peso inicial <50 kg e alt. <1.50m, história de doenças hereditárias;
Clínicos: Hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias, IST’s;
Ambientais: falta de esgoto, estilo e qualidade de vida, moradia precária;
Comportamentais: fumo, álcool, drogas, sedentarismo;
Relacionado à assistência médica: má qualidade, cobertura insuficiente, falta de integração interinstitucional;
Socioculturais: adolescentes, nível educacional, mãe solteira;
Econômicos: baixa renda;
Obstétricos: gravidez ectópica, carcinoma, aborto espontâneo, cicatriz uterina prévia;
Condições atuais: pré-natal tardio ou ausente, hemorragia ante parto, ruptura prematura da membrana, hipertensão arterial induzida pela gestação, etc.

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